domingo, 17 de abril de 2011

Encontro entre culturas

Como diria Dulce Quental : “quando eu te vi entrar na livraria, meu coração saltou pela boca, até a porta então eu corri, sorrindo de alegria por te ver...”.
Não foi bem uma livraria, mas foi um lugarzinho acadêmico, entre discussões sobre cultura e história. Mas como era sapeca! Tirando a danação, a inteligência e toda a intelectualidade superaram tudo. Já disse por aí que as palavras me encantam. Silvia Duboc diz que “as palavras sempre ficam. Se me disseres que me amas, acreditarei. Mas se me escreveres que me amas, acreditarei ainda mais. Se me falares da tua saudade, entenderei. Mas se escreveres sobre ela, eu a sentirei junto contigo. Se a tristeza vier a te consumir e me contares, eu saberei. Mas se a descreveres no papel, o seu peso será menor. Lembre-se sempre do poder das palavras. Quem escreve constrói um castelo, e quem lê passa a habitá-lo."
Ah! Mas se fossem apenas as palavras...
As atitudes também me deixaram fascinada. Uma miscigenação de comportamento e ideias proporcionou uma deliciosa mistura do negro, índio e branco. Dizem até que é um branco vindo de bem longe, da terra dos que achavam que por aqui não havia dono. Quem sabe Orleans e Bragança?
Desse encontro cultural, nasceu uma paixão que parecia até de novela de época. Do “Viva”, quem sabe, pois passa a época e torna-se bem mais importante. Esse encontro fez com que eu passasse a gostar muito mais da História do Brasil e do Pará, e pude ver o quanto a Antropologia e mais especificamente a Academia pode ser tão fascinante, mesmo impregnada de “semideuses”. Passei a acreditar que dentro daqueles muros, também pulsa um coração com vontade de disseminar o saber. Simplesmente. Além disso, pude perceber o quanto a educação é importante e como eu posso construir um mundo melhor através de minhas aulas de Sociologia. E se ficasse por aí, acho até que bastava. Além de ser um ser humano que acredita no conhecimento, no saber e que leva a sério a disseminação do conhecimento com o objetivo de um mundo melhor, me fez acreditar novamente numa boa companhia e que elas existem de fato e de direito. “Quando dei por mim, os nossos trapos já estavam juntinhos. Nossas gavetas reviradas confundiam nossos destinos.
Que encontro entre culturas sensacional. E nem imagina o quanto o amo e o quanto é importante na minha vida. Não. Imagina sim. Homem fascinado pelas letras, eu te amo.




2 comentários:

  1. "Todos os dias é um vai-e-vem. A vida se repete na estação. Tem gente que chega pra ficar. Tem gente que vai pra nunca mais. Tem gente que vem e quer voltar. Tem gente que vai e quer ficar. Tem gente que veio só olhar. Tem gente a sorrir e a chorar. E assim, chegar e partir são só dois lados da mesma viagem. O trem que chega é o mesmo trem da partida. A hora do encontro é também de despedida. A plataforma dessa estação é a vida desse meu lugar". Cheguei para ficar! Te amo! Bjs.

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